terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

“Semeando Sereias”, Tunga

 “Semeando Sereias”, Tunga

Conveniente se fazia investigar a peculiar natureza daquele ícone.
Não acredito na brumosa semiologia, em improváveis exegeses menos
ainda... O que poder-se-ia cultivar sob aquele signo? Fênix sim, um fênix
diria, o retorno, a recorrência, a obstinada volta! Algo mais concreto, no
entanto, posso agora afirmar, pois me lembro de que o que vira fora
talvez o fruto de uma outra cultura, não menos estranha mas bem mais
palpável... Tratava eu naquela época do cultivo de espécimes com o
inconfessável propósito: ‘Experimentadores ocasionais’... Encontro-me
na porta desta torre e o fênix me reaparece, estando eu a plantar outro
jardim, numa floresta mesmo, semeando sereias.

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